Se a primeira parte já revelou alguns dos maiores tesouros da humanidade, nesta continuação vamos explorar ainda mais as obras de arte mais famosas do mundo e onde estão localizadas. Cada quadro, escultura ou afresco carrega séculos de história, técnica e emoção, tornando-se parada obrigatória para viajantes apaixonados por cultura.
Nesta segunda parte, você vai descobrir outras criações icônicas que estão espalhadas por museus renomados na Europa e no mundo, desde galerias italianas que guardam o esplendor do Renascimento até espaços franceses que preservam o brilho da arte clássica e moderna. Mais do que apreciar uma imagem, visitar essas obras é viver uma experiência única, capaz de transportar qualquer visitante ao universo de gênios da arte.
Algumas obras não são apenas pinturas, elas representam rupturas artísticas, histórias pessoais e emblemas culturais. De Mona Lisa até The Scream, essas imagens impactam milhões de visitantes por ano. Saber onde estão e o que as torna memoráveis ajuda tanto viajantes quanto apaixonados por arte a dar propósito à visita.
Mona Lisa – Leonardo da Vinci
Considerada a obra mais famosa do mundo, Mona Lisa foi pintada entre 1503–1519 e está em exibição no Louvre desde 1797. O mistério em torno do sorriso enigmático e a técnica sfumato marcaram uma revolução na pintura retratista.
O roubo em 1911 e o retorno em 1914 elevaram sua fama mundial e a transformaram em um ícone da cultura pop moderno.

Localização: Museu do Louvre, Paris, França.
Melhor época para visitar: chegue cedo ou nas aberturas noturnas do Louvre para evitar multidões, especialmente a Sala Denon, onde ela fica.
The Starry Night – Vincent van Gogh
Pintada em 1889 durante sua estadia no asilo de Saint-Rémy, essa obra captura a ansiedade e o isolamento por meio de pinceladas intensas e um céu turbulento.
apesar de ser a pintura mais famosa de Van Gogh, ela não está no Museu Van Gogh (Amsterdã), e sim no MoMA, isso surpreendeu muitos visitantes.

Localização: Museum of Modern Art (MoMA), Nova York, EUA.
Melhor época para visitar: primavera (abril a junho) ou outono (setembro a novembro), quando o clima é mais agradável. Prefira ir durante a semana pela manhã para evitar lotação.
The Scream – Edvard Munch
Criado em 1893, The Scream simboliza o angústia existencial e o expressionismo primitivo. Há várias versões, a principal está no Museu Nacional de Oslo.
A obra sofreu dois furtos (1994 e 2004), o que aumentou ainda mais sua fama global.

Localização: National Museum e Munch Museum, Oslo, Noruega.
Melhor época para visitar: durante os longos dias de verão da Noruega (junho–agosto), quando o museu recebe mais público.
Guernica – Pablo Picasso
Pintada em 1937 como resposta ao bombardeio de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola, essa monumental obra cubista tornou-se símbolo global contra a guerra.
Permaneceu no MoMA (Nova York) de 1939 até 1981, a pedido de Picasso, para garantir que retornasse à Espanha apenas após o restabelecimento da democracia.

Localização: Museo Reina Sofía, Madri, Espanha.
Melhor época para visitar: museu costuma ser menos lotado nos finais de manhã de dias úteis.
The Raft of the Medusa – Théodore Géricault
Concluída em 1819, retrata a tragédia inspirada no naufrágio da fragata francesa Méduse. A composição dramática e realista influenciou gerações e é uma das obras mais impactantes do Romanticismo.

Localização: Museu do Louvre, Paris, França.
Melhor época para visitar: combine com a visita à Mona Lisa, aproveitando a menor lotação no início da tarde.
Girl with a Pearl Earring – Johannes Vermeer
Pintada no século XVII, retrata uma jovem em um trajo exótico e um olhar carregado de mistério. Chamado o Mona Lisa do Norte, encanta pela técnica e composição simples.
O museu não permite empréstimos internacionais, então essa obra raramente sai da Holanda.

Localização: Mauritshuis, Haia, Países Baixos.
Melhor época para visitar: primavera (abril a junho) ou outono (setembro a novembro). Visite em dias de semana pela manhã para evitar filas.
Dicas práticas para visitantes culturais
Planeje viagens com antecedência, comprando ingressos skip‑the‑line para Louvre, MoMA e Reina Sofía.
Visite durante dias úteis e períodos de baixa temporada (primavera ou outono no hemisfério norte) para evitar multidões.
Considere tours guiados especializados em arte para aproveitar os detalhes históricos e contextos simbólicos.
Respeite protocolos de fotografia e preservação, especialmente em obras sensíveis como Mona Lisa e Guernica.
Essas obras-primas são mais do que belas imagens, são testemunhas da condição humana, da revolução artística e da memória coletiva. Visitar cada uma delas significa testemunhar marcos da história, entender contextos culturais e sentir a força que só a arte consegue transmitir.
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